terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Surgimento de uma cultura grega fora da Grécia.

Com a conquista da Grécia através das armas e também de diplomacia com as pólis, Felipe II, rei da Macedônia  consegue criar uma identidade diferente da existente na época. A junção entre o exercito macedônico e o grego para conquistar outras partes do mediterrâneo formava uma nova classe dominante nessa novas colonias.

Com a morte de Felipe II, quem assume o exercito e consequentemente toda as terras conquistadas é seu filho, Alexandre Magno, conhecido também por Alexandre O Grande.


Mapa mostra os domínios conquistados pelo Império Macedônio (Ilustração: Universidade do Texas. Historical Atlas by William Shepherd).
Alexandre cresceu numa Grécia com o espírito antigo da Pólis, mas agora sem a liberdade que cada cidade-estado possuía para tomar decisões importantes. Com o rei ou imperador, as decisões não passavam mais pelo julgo dos cidadãos, eles teriam que aceitar os desejos de Alexandre. Nesse sentido o que diferenciava os helenos (gregos) dos bárbaros (aqueles que não falavam a língua grega), que era o sentido de política e decisão que os proprios gregos poderiam tomar foi tomado deles. 

Aristóteles já dizia que nao havia vida fora da pólis. O império macedônico veio para tirar essa situação confortável que o cidadão tinha em relação a politica. 

Por ter crescido dentro de uma pólis grega, Alexandre apaixonou pela cultura grega, e com a conquista de outros territórios, levou essa cultura para novos povos. Fundiu novas cidades com os moldes da arquitetura das cidades-estados gregas.



No entanto essas cidades construídas por Alexandre e seu exercito, assim como as pólis gregas dominadas por ele, não possuíam autonomia politica. As decisões estavam sujeitas ao rei. Portanto podiam se caracterizar como a cidade helenística construída para ser um centro administrativo, manter a ordem e cobrar os impostos.

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