quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Título Original: Agora
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: 2009
SinopseSob o domínio Romano, a cidade de Alexandria é palco de uma das mais violentas rebeliões religiosas de toda história antiga. Judeus e Cristãos disputam a soberania política, econômica e religiosa da cidade. Entre o conflito, a bela e brilhante astrônoma Hypatia (Rachel Weisz) lidera um grupo de discipulos que luta para preservar a biblioteca de Alexandria. Dois deles disputam o seu amor: o prefeito Orestes (Oscar Isaac) e o jovem escravo Davus (Max Minghella). Entretanto, Hypatia terá que arriscar s sua vida em uma batalha histórica que mudará o destino da humanidade.




Outra produção hollywodiana que trata sobre a idade antiga, são muitos os filmes que tratam dessa parte da historia. Tais como os de guerra - Gladiador, Troia, 300 e também os que demonstram muito da cultura grega absorvida pelo mediterrâneo, como Helena de Troia e Alexandria.
Esse filme Alexandria, pode ser usado nas escolas para demonstrar a absorção da cultura grega, as cidades, as ciências gregas, como por exemplo a astrologia. Em muitas passagens a personagem principal cita astrólogos gregos antigos. É demonstrado nesse filme também a relação da cidade com o imperador. O imperador delegou as ordens quando a biblioteca estava para ser invadida pelos cristãos. Utilizar filmes para demonstrar a cultura antiga é um dos melhores meios para ensinar nas escolas, é preciso deixar claro que não foi do jeito que esta no filme, que aconteceu o fato, pois existe o mercado que o filme precisa lucrar, mas os filmes demonstram um pouco da cultura que ainda não foi perdida dos tempos antigos pra cá.
Ha alguns que imaginam o período helenístico como o declínio da civilização grega. Podemos entender esse declínio como o declínio dentro da Grécia, pois a cultura grega se propagou por todo o mediterrâneo. Mas o período helenístico é caracterizada principalmente por uma ascensão da ciência e do conhecimento. Os próprios romanos foram dominados pelos gregos, submetidos ao Helenismo, daí a cultura grega ser depois perpetuada pelo Império Romano.
 Alexandria era o grande centro da cultura helenística, especialmente no campo das artes e da literatura.
A era helenística conheceu o incrível progresso da história, com destaque para Polibius; a ascensão da matemática e da física, astronomia, da medicina, da geografia e da gramática.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Surgimento de uma cultura grega fora da Grécia.

Com a conquista da Grécia através das armas e também de diplomacia com as pólis, Felipe II, rei da Macedônia  consegue criar uma identidade diferente da existente na época. A junção entre o exercito macedônico e o grego para conquistar outras partes do mediterrâneo formava uma nova classe dominante nessa novas colonias.

Com a morte de Felipe II, quem assume o exercito e consequentemente toda as terras conquistadas é seu filho, Alexandre Magno, conhecido também por Alexandre O Grande.


Mapa mostra os domínios conquistados pelo Império Macedônio (Ilustração: Universidade do Texas. Historical Atlas by William Shepherd).
Alexandre cresceu numa Grécia com o espírito antigo da Pólis, mas agora sem a liberdade que cada cidade-estado possuía para tomar decisões importantes. Com o rei ou imperador, as decisões não passavam mais pelo julgo dos cidadãos, eles teriam que aceitar os desejos de Alexandre. Nesse sentido o que diferenciava os helenos (gregos) dos bárbaros (aqueles que não falavam a língua grega), que era o sentido de política e decisão que os proprios gregos poderiam tomar foi tomado deles. 

Aristóteles já dizia que nao havia vida fora da pólis. O império macedônico veio para tirar essa situação confortável que o cidadão tinha em relação a politica. 

Por ter crescido dentro de uma pólis grega, Alexandre apaixonou pela cultura grega, e com a conquista de outros territórios, levou essa cultura para novos povos. Fundiu novas cidades com os moldes da arquitetura das cidades-estados gregas.



No entanto essas cidades construídas por Alexandre e seu exercito, assim como as pólis gregas dominadas por ele, não possuíam autonomia politica. As decisões estavam sujeitas ao rei. Portanto podiam se caracterizar como a cidade helenística construída para ser um centro administrativo, manter a ordem e cobrar os impostos.

sábado, 3 de dezembro de 2011

O exército da pólis grega visto em filmes.


 INFORMAÇÕES

Título Original: 300
Gênero: Ação
Tempo de Duração: 94 min
Ano de Lançamento: 2007
Sinopse: O filme contará a história real de trezentos guerreiros espartanos que, liderados pelo bravo rei Leonidas (que será vivido por Butler), enfrentam o maior exército já reunido no mundo, formado por quase dois milhões de persas, no episódio que ficou conhecido como “A Batalha das Termópilas”.


Apesar de sua produção hollywoodiana, onde esbanja dinheiro, cheio de efeitos especiais e uma heroicização dos personagens do filme. O filme 300 mostra claramente como era o exército da pólis. Formado somente pelos cidadãos , que tinham o direito de discursar e resolver as questões da cidade. O exército somente vai para a batalha contra os persas para defender a PRÓPRIA cidade. Cada cidade lutou pelos seus próprios interesses contra os persas. O filme também mostra o exército em formação batalha, todo soldado tinha um escudo que defendia uma parte do seu corpo e a parte esquerda do corpo do soldado ao lado, formando assim um bloco que seria difícil ser transposto. Como era possível o infanticídio de crianças deficientes, o exército era formado somente por homens saudáveis. Filmes sobre a historia antiga, sem toda a pompa de Hollywood são difíceis de achar, mas apesar disso é possível encontrar algumas partes que exemplificam através do cinema textos que são utilizados para ensinar sobre essa parte tao interessante da historia.


domingo, 20 de novembro de 2011

Sem um rei, ou anáx como era chamado o rei grego da idade do bronze, as normas eram feitas pelos próprios cidadãos. Entende-se cidadao como aquele dono da propriedade privada. O Estado nao existia, era um espaço de decisoes coletivas, assembleias para resoluçao de problemas. Cada cidade-estado possuia suas próprias normas, mas sempre em destaque a discussao.
Os espaços publicos das cidades, sao os centros urbanos: templos, praça do mercado, porto, a Ágora dentre outros . Todos esses espaços usados pelas pessoas  a fim de normatizar a cidade, templos para os cultos, praças do mercado para o comercio e podendo ser usada para as assembleias, o porto para a sociedade comercializar com os estrangeiros e a Ágora onde se passava boa parte da vida pública, discutindo, debatendo, pensando em soluções para a cidade em sua totalidade. Toda a cidade cercada por muros, que defendiam-a de ataques pelos de fora.


"Não se poe mais em destaque um personagem único
 que domina a vida social, mas uma multiplicidade de funçoes que,
 opondo-se umas às outras,
 necessitam de uma divisão, uma delimitação recíprocas."
VERNANT, Jean-Pierre

O que tornou essas cidades-estados gregas grandes centros de pensamentos foi a formaçao das identidades de ser cidadão. Pertencer a comunidade trazia os beneficios que formaçao da cidade propunha ao seus moradores. Poder discursar na Ágora, poder participar do exército e da defesa da cidade, participaçao também nas festividades, crenças, relações pessoais. Era o próprio ato de cidadania e politica.
Existe três  meios de identificar os não cidadãos. Um era o estrangeirismo, o estrangeiro que habitava na cidade, embora integrados nas relações econômicas e sociais, nao eram cidadãos, pois nao eram de origem das cidades. Outro meio era as invasoes ou construçoes de aldeias gregas em outras comunidades do mediterrâneo, os nativos dessas regioes nao tinham direito de ser cidadao grego. Por ultimo os escravos, que se encontravam sob o poder de seus donos, que tinham poderes sem limites em relaçao a sua posse. Todos esses três povos, apesar de morar em meio aos gregos e trabalhar na sociedade, nao tinham os direitos dos cidadãos gregos.

Surgimento da Pólis Grega

As cidades-estados gregas, surgiram num contexto de grandes mudanças econômicas e sociais. Os grandes impérios do oriente precisavam obter matéria prima, principalmente o ferro. No seculo XI a.C passam a buscar o ferro nas sociedades mediterrânicas. Essa busca dinamiza o mediterrano e traz um grande aumento populacional e um desenvolvimento dessas sociedades, tais como os gregos e os macedônicos.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEina_ttaM6ldpny3Mwi63ndn-ZkSdgHwgBhLsgyNqyY3R-Wa-DDdQCKT3EuBEWdhfFofG_s1G06BSvdqA6GZoEu4FHLYO1cVeFr7P-sJMyq-hemS4grpez0g4oe5MpeqnfbfxMVcNqmGaI/s1600/9.JPG

A base das cidades-estados gregas é a ausência de um Rei, mas é preciso proteger a cidade,  portanto os os proprietários de terra se juntam para se proteger e resolver os problemas entre eles. Basicamente a Pólis Grega surgiu para a ratificação do poder comunitário de cada comunidade agriculta na Grécia. Esse poder comunitário era visto em todas as esferas. O exército e o ato de ser um cidadão com direitos são alguns desses exemplos de união e poder dentre os iguais, proprietários da terra.

 O exército das póleis gregas era composto seus próprios cidadãos. E a resolução dos problemas era feita por mecanismos públicos, onde a tomada de decisão era coletiva e cada proprietário de terra tinha por direito discursar e ser ouvido na Ágora.

Referencia Bibliografica: GUARINELLO, Noberto Luiz. "Cidades-estado na Antiguidade Clássica". In: PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla B. (Org.) Historia da Cidadania. São Paulo: Contexto, 2003.

Apresentação

Esse blog foi criado para a disciplina Antiguidade e o Pensamento Clássico, do terceiro período do curso de História da Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM). Disciplina ministrada pelo professor Alex Degan.
Apresentaremos alguns métodos que podem ser usados por professores para o ensino das Polís gregas e da Era Helenística tanto nos ensinos fundamentais e médio, como no ensino superior.

Nosso grupo é formado pelos seguintes alunos:
Ana Maria
Artur Borges